quarta-feira, 4 de junho de 2008

Foi ele que disse...

Ele nunca foi tão falado... e está a adorar, ora leia-se:

"Sr. Flávio Furtado:
Mais uma vez com todo o prazer lhe respondo. Antes de mais gostaria que dissesse, já que deixou no ar tão alto mistério, o que Maya lhe disse sobre mim. Depois quero dizer-lhe que aquilo que achava sobre si, quando o via opiniar em diversos programas de televisão, era que finalmente chegou alguém capaz de distinguir os verdadeiros alpinistas daqueles que por esforço próprio e profissionalismo conseguem alcançar determinada posição e importância social. Pensei que fosse discriminar na praça pública aqueles que ocupam as páginas das nossas revistas porque pagam para o fazer, porque são filhos, ou sobrinhos ou conhecem determinada pessoa influente, daqueles que tentam ocupá-las para defender seus projectos de vida, dando um exemplo e concomitantemente gratificando-se com a atenção dos outros para determinada causa. Nunca pensei foi que um dia esse seu fôlego se pudesse direccionar para mim, primeiro porque para além de gostar de me fazer distinguir na vida e em qualquer festa, não vejo em mim, em concordância com a maior parte da opinião das pessoas que recebo, qualquer característica de oportunismo, manipulação, estratégia social ou deslumbramento pelo que quer que seja. Vejo em mim sim uma imagem forte, espírito empreendedor e talento (sem falsas modéstias). Pensei que também nunca me tocasse directamente porque achava que se o Sr. Flávio um dia me conhecesse pessoalmente e conversasse um pouco comigo nunca me atacaria na imprensa e muito menos escreveria o que quer que seja sem me conhecer pessoalmente. Não digo que o seu trabalho não seja necessário, mas sugiro que aponte armas às pessoas certas e não àquelas que lhe dão mais jeito. Quero sublinhar que o meu objectivo não é incomodar nem fazer sombra a ninguém, mas parece que mesmo tão novinho já o estou a fazer. Antes de finalizar queria apenas referir que essa sua crónica está a começar a afectar-me profissionalmente e que este discurso de cordealidade que tenho tentado manter consigo não invalida quaisquer recursos que por forças maiores tenha de aplicar, porque para além de ser um jovem de 18 anos, sou um empresário.
E mais não me adianto, entregando-lhe os meus melhores cumprimentos.
Daniel Ferreira"

terça-feira, 3 de junho de 2008

Obrigatório...


Foi ele que disse...

Inquisitio Haereticæ Pravitatis Sanctum Officium

O “Socialité” Daniel Ferreira não gostou do que escrevi na TV Guia da passada Sexta-feira (e que muitos acharam que era dar-lhe importância e destaque), e vai daí remete-me um texto que só me faz lembrar o Inquisitio Haereticæ Pravitatis Sanctum Officium.
Diz ele, e está no seu livre direito, que:

A “língua afiada” do “Sr.” Flávio Furtado decidiu esta semana dedicar algum tempo à pesquisa acerca da minha pessoa. De entre uma quantidade enorme de disparates (Quais?) evidencia uma ainda maior quantidade de ignorâncias (Onde?). Primeiramente e em jeito de resposta, gostaria de dizer ao Sr. Flávio Furtado que obviamente obterá retorno deste acto (volto a citar a minha querida Filomena Cardinali: “Ui, que medo…”). Considero que foi altamente injurioso (Olhe, há quem tenha considerado uma homenagem!). O Sr. Flávio só denota uma grande ignorância não só por me considerar um alpinista social (que mais à frente responderei) como em questionar se Maya é minha amiga. Relativamente à segunda ignorância aconselhava-o simplesmente a contactar a própria e a questioná-la sobre mim (E quem lhe diz que não o fiz?! Quer saber a resposta?). No que confere à primeira libertação de pulsões inatas de falta de inteligência e conhecimento (graças a Deus! Há assuntos sobre os quais mais vale ser analfabeto e ignorante), digo que, caso o Sr. Flávio Furtado não saiba, eu sou Presidente de um grupo de trabalho de produção de eventos, assessoria e relações públicas que se dá pelo nome de “Daniel Ferreira Productions” e não “Produções”, como tal obriga-me a trabalhar muito para manter esse grupo. Para além disso, estou a finalizar o ensino secundário e a candidatar-me à universidade (e continuará com tempo para o estudo?). Se soubesse apenas isso não indiciaria uma inutilidade social patente em todo o seu texto (Faço isso?!). Para além de tudo eu nunca me encostei a ninguém para aparecer, nem nunca o farei (e quem disse isso?). Sabe porquê? Porque quando se tem classe dá-se nas vistas naturalmente (passo a definir o que é ter classe: Categoria de indivíduos fundada no mérito, capacidade ou importância pessoal). Caso também não saiba, eu tenho apenas 18 anos de idade, acho que para a minha idade não estou nada mal (pois não, já vi pior). E o senhor que fazia com a minha idade? (Com a sua idade já fazia rádio à 12 anos; há dois que tinha fundado o Núcleo Concelhio da JS; era Presidente do Conselho de Jurisdição da JS; fazia parte do secretariado; era catequista; escuteiro; cantava no coro; colaborava semanalmente num jornal…). Talvez já sonhasse ganhar a vida a revoltar-se publicamente contra quem considera ser “alpinista social” (revoltar-se?! Sou amigo da maioria e adoro-os). Não vendo que o maior “alpinista” é o senhor porque aproveita a existência “um grande número de cromos que saracoteiam por aí”, como afirma, para vender centenas de milhares de exemplares de um livro que diz o que toda a gente já sabe, promovendo-se como o “destemido” e assim tentar subir na escala social (não é preciso. Há muito, há oito anos que lá cheguei!)
Finalizando este pequeno recado queria agradecer (não há necessidade, foi merecido… mas obrigado) o galardoação de “Croquete de Ouro” (pela ironia se combate os desbocados insignificantes), dizer que relativamente à minha mudança de cor de cabelo não é definitiva (ainda bem), é apenas um processo transitório até alcançar a desejada, e enviar um beijinho à minha querida Maya por me ter informado sobre este artigo e se ter visto envolvida neste derrame completamente infundado (eu adoro-a e tudo o que escrevo ela lê em primeira-mão!).
Com os melhores cumprimentos.
Daniel Ferreira

P.S: Caso não tenham reparado durante todo este texto sempre me dirigi ao Sr. Flávio Furtado como “Sr.”, por aí se vê a educação cada um (passo a definir Modéstia: Qualidade de modesto; desambição; humildade; pobreza. Em qual se enquadra?)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Lingua Afiada na TVGuia à Sexta-feira

“Croquete de Ouro” na categoria “Cromo Revelação”

É por situações como esta, que hoje narro, que alguns dizem que tenho mau feitio! Eu prefiro dizer que tenho é muita frontalidade para afirmar aquilo que muitos cogitam mas não dizem! Durante o brainstorming para definir o mote para esta semana, cada vez mais dificultado dado o número de cromos que saracoteiam por aí, eis que descubro um convite que há pouco tempo me foi dirigido e que lamentavelmente me esqueci de mencionar no Manual Para Alpinistas Sociais:
“A Daniel Ferreira Produções vem por esta via convidá-lo para a festa “DF”. A festa “Daniel Ferreira” é uma festa que será produzida pelo Socialité, figura pública Daniel Ferreira. Como é do conhecimento público, o Daniel foi o mais novo comentador de imprensa cor-de-rosa em televisão do mundo, ao se ter estreado no programa “Você na TV” (José Eduardo Moniz devia estar louco!) com 15 anos de idade. Com 17, tornou-se o mais jovem Socialité do País, considerado pela imprensa (qual?). A sua basta experiência em produção de todo o tipo de eventos garante o sucesso de qualquer festa (imagino!). Para além de uma festa, este evento será um espectáculo que reúne muitas emoções que deixarão o público presente estupefacto. Atentamente Daniel Ferreira”.
Ora digam lá, e passando a publicidade, que o tão criticado Manual Para Alpinistas Sociais não fazia sentido numa sociedade onde pululam os “Socialité” como este? Aliás, a figura granjeará colossal evidência no meu próximo livro (ou não fosse ele uma casta menos evoluída de Cláudio Ramos), e é lastimável que tenha ficado de fora, mas não me recordei dele porque as coisas só têm a importância que nós lhe damos e talvez fosse promovê-lo demais. Mas, passado algum tempo e após a leitura de alguns press releases do deslumbrado, sou a entregar-lhe o “Croquete de Ouro” na categoria “Cromo Revelação”.
Para quem não o conhece aqui fica uma exposição na primeira pessoa:
“Olá a todos, sou o Daniel Ferreira, um jovem, tive uma participação como comentador das manhãs da TVI do Progrma Você na TV, sou relações públicas (o que diria Grunig?) e produtor de festas e eventos, quem me quiser contactar para presenças em festas…”, comunica o rapaz do Norte, que esta semana voltou ao ataque com o seguinte exclusivo no seu blog: “Faço aqui a apresentação em primeira mão do meu novo look. Antes de informar a imprensa decidi fazê-lo a vocês. Esta pequena mudança de cor de cabelo marca o começo de uma viragem na minha vida profissional e pessoal (na profissional não vejo como, mas na pessoal até imagino!). Verificar-se-ão mais mutações dentro de alguns meses”. A imprensa fica à espera!
Uma das suas melhores amigas é a minha prezada Maya (será que ela sabe?). Para quem tem dúvidas basta ler a intimação que o Cromo Revelação fez ao filho de Maria das Doures: “Sr. David Motta venho por esta via sugerir que poste um pedido de desculpas à minha querida Maya pelas injúrias e difamações que tem feito. Faço esta sugestão porque, vejo que já começa a manifestar alguma racionalidade, maturidade e inteligência nos seus comentários e até mesmo já se tentou redimir de infelizes apreciações dirigidas a várias personalidades. Sendo assim, aqui lhe deixo esta sugestão, esperando vivamente que seja aceite e devidamente cumprida. Caso contrário, penalizá-lo-ei da mesma forma com que vossa excelência suja o nome de várias figuras públicas”. Se eu fosse o David acatava, pois como diria a minha querida Filomena Cardinalli: “Ui, que medo…”.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Lingua Afiada na TVGUIA à Sexta-feira

Não sejam invejosos de Fátima Lopes

Em 2005 alguém proferiu, a propósito da aplicação de peles de animais por parte de Fátima Lopes nas suas colecções, que "Alguém deveria explicar à Lopes que a inteligência, a integridade e o civismo nunca saíram de moda". Hoje, decorridos três anos, um conjunto de manequins resolveu vir a público colocar novamente em causa a honradez da estilista. “Pura inveja”, diz ela!
E, como não há excepção no meio do star sistem, há muito que me interrogava sobre quando é que a imprensa, após “espremer todo o sumo doce” iria começar a “fazer compota com as cascas amargas” de Fátima Lopes.
É que todas as semanas, em todos os meios, há sempre um canto de página – no mínimo – reservado para as suas novidades criativas! Mas, e contrariando a Teoria Hipodérmica, nas últimas semanas Portugal inteiro, transformado numa vastíssima plateia mediática, assistiu boquiaberto, pela imprensa, aquilo que muitos pronunciam ser o princípio da desmoronamento do império da senhora da Rua da Atalaia: Certos manequins, enfadados de falhas e liquidações retardadas, vieram a público acusar a estilista de caloteira e, tenho a convicção, e tenho porque já os escutei comentar, muito em breve muitos outros virão! Realidade ou embustice? Isso já não posso afiançar, mas sei sim que nada do que agora se redige sobre a mais mediática madeirense – após sua eminência Alberto João Jardim – me deixou estranhado.
E não deixou porque penso que há muito que o “castelo” derrocou. Talvez muito poucos se aperceberam disso pois foi abundante a poeira e moderada a detonação. E porquê? Porque Fátima Lopes é uma notável marketer. É sumptuosa na arte de comunicar, aliás, em Fevereiro de 2001 recebeu no Fashion Awards e Popularity 2000 o troféu de popularidade. A meu ver, deveria sim ter recebido o troféu de marketer do ano, teria feito muito mais sentido. Por exemplo, em 14 de Outubro de 2000 Fátima Lopes principiou o seu ambicioso projecto de Franchising, com a abertura da primeira loja Franchisada, em Aveiro. Seguidamente Porto, Guimarães, Coimbra, Leiria, Viseu, Los Angeles, entre muitas outras. Fátima Lopes bombardeou as redacções das revistas e dos jornais com notícias e mais notícias sobre o tema… quantas dessas lojas se conservam abertas até hoje? Alguém participou, comentando, as imensas que encerraram? Nunca!
As opiniões nada valem, se valessem não seriam ofertadas mas sim vendidas. Mas, mesmo assim, aventuro-me e alvitro: Para que não passe a vida a incompatibilizar-se com os “invejosos”, não seria bem mais fácil passar a Face models para uma gestão independente? Afinal, quantos estilistas conhecemos pelo mundo que similarmente sejam directores de agências de modelos e criadores de moda? Assim, acaba por não conseguir fazer bem nem uma coisa nem outra!
A comprovar isso, o Sporting veio a público esta semana, com palavras pouco graciosas, prenunciar o fim da parceria que resistiu pouco mais de um ano. Não fosse o bastante, a direcção leonina ainda lhe retirou o camarote! Na altura, Filipe Soares Franco confessou que “O Sporting não quer estar na moda só hoje, mas todos os dias”, parece que afinal chegou à conclusão que “mais vale só que mal acompanhado”.
Numa entrevista recente Fátima Lopes proferiu que “A Madeira não chegava assim como Portugal também não chega. É muito bonito, é fantástico, mas a verdade é que é tão pequenino, o mercado é tão pequenino, que quando temos sonhos grandes também temos de pensar em grande”. Pois é, o pior é que – a dar razão ao povo – “Quanto mais alto subimos maior é a queda”. Só anseio que não se magoe muito!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Lingua Afiada na TVGUIA à Sexta-Feira


Qual a diferença entre o FCP e o Emplastro e Marta Cruz e Edurdo Beauté?

A pedido de diversas famílias, garanto que desta vez não vou falar do buliçoso Cláudio Ramos. Afinal, com tanto cromo que se deambulou esta semana pelas centenas de páginas da denominada imprensa cor-de-rosa, seria muito pouca falta de imaginação da minha parte!
Mas não foi tarefa fácil. De entre os indecisos temas, a muito custo, decidi-me por aquele que mais confusão me fez. A mim e a muitos portugueses.
Outro dia, na mesa do café, enquanto um conjunto de pessoas esfolhava uma série de revistas, alguem interrogou em jeito de piadola: “Sabem qual a diferença entre o Futebol Clube do Porto e o “Emplastro” e Marta Cruz e Eduardo Beauté? É que o Eduardo Beauté é do União de Leiria (risos)!”
Mesmo sendo seu amigo, não pude deixar de soltar uma forte risada. E não me venham dizer que a chalaça não tem a sua graça! Mas, o pior, é que parando para pensar, faz algum sentido! Qual a necessidade de Eduardo Beauté andar a utilizar a rapariga (que se importunou com a senhora da Rua da Atalaia e assentou arreios na BLU, na Rua do Sol ao Rato)? Para recordar a todos que ainda é vivo? Nós conhecemos-lhes o mérito. Mas já estamos todos enfadados de saber que a filha de Carlos Cruz regressou a Portugal (supostamente separada, supostamente para permanecer, supostamente para trabalhar), mais fartos estamos de vê-la a entrar no carro, a evadir-se do restaurante, a sair do cabeleireiro... incessantemente ao lado de Eduardo Beuaté!
Citando uma das frases do Manual Para Alpinistas Sociais, “Para muita gente, o anonimato é uma espécie de purgatório onde se espera a entrada no céu da fama. Em busca de se converterem em celebridades, vale tudo”. Pois é, e depois telefonam-me e enviam-me recados a exprimir que “não havia necessidade” de ter escrito os seus nomes no meu livro! Não há é necessidade de se prostrarem a este tipo de arranjinhos ridículos. É que os tempos comutaram, o leitor está mais atento e já não se deixa embustear por paparazzis bem planeados mas muitíssimo mal fingidos.
O leitor cansou-se de ler unicamente aquilo que a “Brigada do Croquete” durante anos a fio produzia diariamente e “desabafava” aos jornalistas. Antes, talvez deixassem passar, alguns aparentavam crer. Mas, após o fenómeno Big Brother, o espectáculo itinerante de maior audiência no nosso país é o “filme” da vida real de cada uma das nossas pseudo-celebridades e o “meu povo”, como reverencia dizer esse grandioso homem José Castelo Branco, está-se cagando para as fantasias desta diminuta maioria que não tem onde cair morta e que persiste a tratar os outros como se fossem verdadeiros atrasados mentais.
Será que Marta Cruz e Eduardo Beauté ainda crêem que o leitor ainda crê que os fotógrafos encontram-se sempre coincidentemente onde eles estão? Meus caros, não menosprezem o leitor. Ou será que é mais o desejo de agradar a todos os directores de revistas? Ou será ainda a desmesurada determinação em aparecer em todas as revistas?
Olhem, como profere Cláudio Ramos: “Homem que não assume aquilo que faz, vale menos que bosta de vaca” (ups... tinha apalavrado que não falava nele!), por isso deixem-se de denguices, de combinações, e assumam que adoram conservar-se em evidência. Afinal, que mal tem isso?

Dá que pensar:

“Não fiquei conhecido por namorar com a, b ou c. Mas sim por ser apresentador de televisão e professor de surfe”
Mário Esteves in TV+

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Foi ele que disse...

"Manual Para Alpinistas Sociais é o nome do livro que está a agitar o conhecido “Jet7″ nacional. Nomes e citações de gente conhecida, são referidas no livro, para incómodo de muita gente…
Flávio Furtado descreve ao pormenor tudo o que algumas pessoas são capazes de fazer para se tornarem conhecidas e aparecerem nas revistas, além de disponibilizar uma série de dicas e sugestões para todos aqueles que desejam sair do anonimato e passarem a pertencer à “brigada do croquete”!
Cláudio Ramos deve ser o alvo preferido de Flávio Furtado, por ser uma das celebridades mais mencionadas e satirizadas ao longo de cada capítulo…
A obra está muito bem estruturada, alternando citações de famosos e comentários do autor às citações, com o conteúdo, assim ao estilo americano, tornando-o de fácil leitura. Com prefácio de Carlos Castro, o livro está um must!"


in
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