segunda-feira, 9 de junho de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Foi ele que disse...

Ele nunca foi tão falado... e está a adorar, ora leia-se:

"Sr. Flávio Furtado:
Mais uma vez com todo o prazer lhe respondo. Antes de mais gostaria que dissesse, já que deixou no ar tão alto mistério, o que Maya lhe disse sobre mim. Depois quero dizer-lhe que aquilo que achava sobre si, quando o via opiniar em diversos programas de televisão, era que finalmente chegou alguém capaz de distinguir os verdadeiros alpinistas daqueles que por esforço próprio e profissionalismo conseguem alcançar determinada posição e importância social. Pensei que fosse discriminar na praça pública aqueles que ocupam as páginas das nossas revistas porque pagam para o fazer, porque são filhos, ou sobrinhos ou conhecem determinada pessoa influente, daqueles que tentam ocupá-las para defender seus projectos de vida, dando um exemplo e concomitantemente gratificando-se com a atenção dos outros para determinada causa. Nunca pensei foi que um dia esse seu fôlego se pudesse direccionar para mim, primeiro porque para além de gostar de me fazer distinguir na vida e em qualquer festa, não vejo em mim, em concordância com a maior parte da opinião das pessoas que recebo, qualquer característica de oportunismo, manipulação, estratégia social ou deslumbramento pelo que quer que seja. Vejo em mim sim uma imagem forte, espírito empreendedor e talento (sem falsas modéstias). Pensei que também nunca me tocasse directamente porque achava que se o Sr. Flávio um dia me conhecesse pessoalmente e conversasse um pouco comigo nunca me atacaria na imprensa e muito menos escreveria o que quer que seja sem me conhecer pessoalmente. Não digo que o seu trabalho não seja necessário, mas sugiro que aponte armas às pessoas certas e não àquelas que lhe dão mais jeito. Quero sublinhar que o meu objectivo não é incomodar nem fazer sombra a ninguém, mas parece que mesmo tão novinho já o estou a fazer. Antes de finalizar queria apenas referir que essa sua crónica está a começar a afectar-me profissionalmente e que este discurso de cordealidade que tenho tentado manter consigo não invalida quaisquer recursos que por forças maiores tenha de aplicar, porque para além de ser um jovem de 18 anos, sou um empresário.
E mais não me adianto, entregando-lhe os meus melhores cumprimentos.
Daniel Ferreira"

terça-feira, 3 de junho de 2008

Obrigatório...


Foi ele que disse...

Inquisitio Haereticæ Pravitatis Sanctum Officium

O “Socialité” Daniel Ferreira não gostou do que escrevi na TV Guia da passada Sexta-feira (e que muitos acharam que era dar-lhe importância e destaque), e vai daí remete-me um texto que só me faz lembrar o Inquisitio Haereticæ Pravitatis Sanctum Officium.
Diz ele, e está no seu livre direito, que:

A “língua afiada” do “Sr.” Flávio Furtado decidiu esta semana dedicar algum tempo à pesquisa acerca da minha pessoa. De entre uma quantidade enorme de disparates (Quais?) evidencia uma ainda maior quantidade de ignorâncias (Onde?). Primeiramente e em jeito de resposta, gostaria de dizer ao Sr. Flávio Furtado que obviamente obterá retorno deste acto (volto a citar a minha querida Filomena Cardinali: “Ui, que medo…”). Considero que foi altamente injurioso (Olhe, há quem tenha considerado uma homenagem!). O Sr. Flávio só denota uma grande ignorância não só por me considerar um alpinista social (que mais à frente responderei) como em questionar se Maya é minha amiga. Relativamente à segunda ignorância aconselhava-o simplesmente a contactar a própria e a questioná-la sobre mim (E quem lhe diz que não o fiz?! Quer saber a resposta?). No que confere à primeira libertação de pulsões inatas de falta de inteligência e conhecimento (graças a Deus! Há assuntos sobre os quais mais vale ser analfabeto e ignorante), digo que, caso o Sr. Flávio Furtado não saiba, eu sou Presidente de um grupo de trabalho de produção de eventos, assessoria e relações públicas que se dá pelo nome de “Daniel Ferreira Productions” e não “Produções”, como tal obriga-me a trabalhar muito para manter esse grupo. Para além disso, estou a finalizar o ensino secundário e a candidatar-me à universidade (e continuará com tempo para o estudo?). Se soubesse apenas isso não indiciaria uma inutilidade social patente em todo o seu texto (Faço isso?!). Para além de tudo eu nunca me encostei a ninguém para aparecer, nem nunca o farei (e quem disse isso?). Sabe porquê? Porque quando se tem classe dá-se nas vistas naturalmente (passo a definir o que é ter classe: Categoria de indivíduos fundada no mérito, capacidade ou importância pessoal). Caso também não saiba, eu tenho apenas 18 anos de idade, acho que para a minha idade não estou nada mal (pois não, já vi pior). E o senhor que fazia com a minha idade? (Com a sua idade já fazia rádio à 12 anos; há dois que tinha fundado o Núcleo Concelhio da JS; era Presidente do Conselho de Jurisdição da JS; fazia parte do secretariado; era catequista; escuteiro; cantava no coro; colaborava semanalmente num jornal…). Talvez já sonhasse ganhar a vida a revoltar-se publicamente contra quem considera ser “alpinista social” (revoltar-se?! Sou amigo da maioria e adoro-os). Não vendo que o maior “alpinista” é o senhor porque aproveita a existência “um grande número de cromos que saracoteiam por aí”, como afirma, para vender centenas de milhares de exemplares de um livro que diz o que toda a gente já sabe, promovendo-se como o “destemido” e assim tentar subir na escala social (não é preciso. Há muito, há oito anos que lá cheguei!)
Finalizando este pequeno recado queria agradecer (não há necessidade, foi merecido… mas obrigado) o galardoação de “Croquete de Ouro” (pela ironia se combate os desbocados insignificantes), dizer que relativamente à minha mudança de cor de cabelo não é definitiva (ainda bem), é apenas um processo transitório até alcançar a desejada, e enviar um beijinho à minha querida Maya por me ter informado sobre este artigo e se ter visto envolvida neste derrame completamente infundado (eu adoro-a e tudo o que escrevo ela lê em primeira-mão!).
Com os melhores cumprimentos.
Daniel Ferreira

P.S: Caso não tenham reparado durante todo este texto sempre me dirigi ao Sr. Flávio Furtado como “Sr.”, por aí se vê a educação cada um (passo a definir Modéstia: Qualidade de modesto; desambição; humildade; pobreza. Em qual se enquadra?)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Lingua Afiada na TVGuia à Sexta-feira

“Croquete de Ouro” na categoria “Cromo Revelação”

É por situações como esta, que hoje narro, que alguns dizem que tenho mau feitio! Eu prefiro dizer que tenho é muita frontalidade para afirmar aquilo que muitos cogitam mas não dizem! Durante o brainstorming para definir o mote para esta semana, cada vez mais dificultado dado o número de cromos que saracoteiam por aí, eis que descubro um convite que há pouco tempo me foi dirigido e que lamentavelmente me esqueci de mencionar no Manual Para Alpinistas Sociais:
“A Daniel Ferreira Produções vem por esta via convidá-lo para a festa “DF”. A festa “Daniel Ferreira” é uma festa que será produzida pelo Socialité, figura pública Daniel Ferreira. Como é do conhecimento público, o Daniel foi o mais novo comentador de imprensa cor-de-rosa em televisão do mundo, ao se ter estreado no programa “Você na TV” (José Eduardo Moniz devia estar louco!) com 15 anos de idade. Com 17, tornou-se o mais jovem Socialité do País, considerado pela imprensa (qual?). A sua basta experiência em produção de todo o tipo de eventos garante o sucesso de qualquer festa (imagino!). Para além de uma festa, este evento será um espectáculo que reúne muitas emoções que deixarão o público presente estupefacto. Atentamente Daniel Ferreira”.
Ora digam lá, e passando a publicidade, que o tão criticado Manual Para Alpinistas Sociais não fazia sentido numa sociedade onde pululam os “Socialité” como este? Aliás, a figura granjeará colossal evidência no meu próximo livro (ou não fosse ele uma casta menos evoluída de Cláudio Ramos), e é lastimável que tenha ficado de fora, mas não me recordei dele porque as coisas só têm a importância que nós lhe damos e talvez fosse promovê-lo demais. Mas, passado algum tempo e após a leitura de alguns press releases do deslumbrado, sou a entregar-lhe o “Croquete de Ouro” na categoria “Cromo Revelação”.
Para quem não o conhece aqui fica uma exposição na primeira pessoa:
“Olá a todos, sou o Daniel Ferreira, um jovem, tive uma participação como comentador das manhãs da TVI do Progrma Você na TV, sou relações públicas (o que diria Grunig?) e produtor de festas e eventos, quem me quiser contactar para presenças em festas…”, comunica o rapaz do Norte, que esta semana voltou ao ataque com o seguinte exclusivo no seu blog: “Faço aqui a apresentação em primeira mão do meu novo look. Antes de informar a imprensa decidi fazê-lo a vocês. Esta pequena mudança de cor de cabelo marca o começo de uma viragem na minha vida profissional e pessoal (na profissional não vejo como, mas na pessoal até imagino!). Verificar-se-ão mais mutações dentro de alguns meses”. A imprensa fica à espera!
Uma das suas melhores amigas é a minha prezada Maya (será que ela sabe?). Para quem tem dúvidas basta ler a intimação que o Cromo Revelação fez ao filho de Maria das Doures: “Sr. David Motta venho por esta via sugerir que poste um pedido de desculpas à minha querida Maya pelas injúrias e difamações que tem feito. Faço esta sugestão porque, vejo que já começa a manifestar alguma racionalidade, maturidade e inteligência nos seus comentários e até mesmo já se tentou redimir de infelizes apreciações dirigidas a várias personalidades. Sendo assim, aqui lhe deixo esta sugestão, esperando vivamente que seja aceite e devidamente cumprida. Caso contrário, penalizá-lo-ei da mesma forma com que vossa excelência suja o nome de várias figuras públicas”. Se eu fosse o David acatava, pois como diria a minha querida Filomena Cardinalli: “Ui, que medo…”.