segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Clara Pinto Correia não dispensa a bela da imperial

A professora universitária, bióloga, escritora e historiadora da ciência portuguesa é uma defensora acérrima das tradições e costumes lusitanos. O que eu não imaginava era a sua predilecção pelas tabernas e quiosques típicos da cidade de Lisboa. Aliás, e aqui a teoria de halo explica, eu não a imaginaria uma tarde inteira, de calções, sentada num local maioritariamente frequentado por ‘hippies’, onde a essência predominante é a do ‘charro’ e o som imperante o do djanbé! Imaginava- frequentadora do terraço do Hotel do Bairro Alto, a compor e a fumar uma cigarrilha e, à noite, a degustar a ‘nouvelle cuisine’ da Bica do Sapato entre afectuosos intelectuais… Mas não. A “stora” passou horas a fio recostada numa cadeira de ferro, na explanada do Adamastor, em Santa Catarina, dividida entre o telefone, as imperiais, e a escrita no seu moleskine.

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