segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Lili Caneças prepara-se para lançar livro “bomba”

A rainha do Jet7 lançou a sua biografia em 2004. Cansada de ser rotulada de fútil e “papa festas”, no final deste ano fará chegar às livrarias um novo livro onde contará ao pormenor todos os episódios da sua vida e das pessoas que por ela passaram.

“Lili Caneças, Cinderela ao Contrário” chegou às livrarias nacionais em 2004. Esgotada a primeira edição, a editora que na altura chancelou a obra não teve condições financeiras para reeditar o livro.
Transcorridos cinco anos a “tia” mais famosa do país prepara-se para reeditar o livro mas numa versão “bombástica”. É que na sua primeira biografia Lili Caneças sonegou grande parte da sua história quer para proteger familiares como alguns “pseudo amigos”. Hoje, enfadada de ser rotulada de pessoa fútil e de nunca ter feito nada na vida, a comentadora da TVI prepara-se para revelar que é muito mais que aquilo que muitos “falsos amigos” e alguma imprensa continuam a dizer a seu respeito.
Mulher batalhadora, uma sobrevivente com uma crónica de vida espantosa para narrar, neste novo livro contará todas as histórias sem qualquer pudor. Todos os “bois” terão nome e serão reveladas situações por ela vividas e que até há pouco tempo “não gostaria que viessem a público”, não por ela mas “por consideração à minha família e às muitas pessoas que me fizeram mal mas que mesmo assim já perdoei”. Já perdoou, mas a maioria tem a memória tão curta que, em alguns casos, passam por ela e fazem de conta não a conhecer. Mas é esse o propósito do livro, avivar-lhes a memória!
Quem a conhece, e quem tem seguido a sua trajectória pela imprensa, terá, certamente, a oportunidade de recapitular a história de uma grande senhora, que ajudou muita gente a chegar aquilo que são hoje.
Habituada a subir os degraus da vida sem se afastar do caminho que delineou para si própria, Lili acaba sempre por vencer os obstáculos. Por isso não teme o que está neste momento a passar para o papel.
Entre muitas outras coisas, Lili Caneças relatará a relação com o pai, com quem “tinha uma grande dificuldade em comunicar. Não existia qualquer elo entre nós”. Quando Lili nasceu ele estava na Índia e só regressou já ela tinha dois ou três anos. “Mais do que a mulher e os filhos, ele amava o mar, a sua grande paixão”, escreve.
Outro dos capítulos, aquele que agitará com toda a certeza o mundo cor-de-rosa, é o dedicado aos “alpinistas sociais”. Há imensa gente que se aproximou dela por interesse. “Pessoas que só se aproximam de mim, que só querem ser minhas amigas para terem visibilidade social”.
A verdade é que aqueles que ela chama de “os alpinistas sociais” aparecem uma vez, duas, três e à quarta já estão completamente lançados na vida. Vestem-se nas melhores lojas sem pagar, frequentam bons cabeleireiros a custo zero e comem todos os dias nas festas para as quais foram convidados por serem “os amigos de Lili Caneças”. É sobre esses que ela também irá falar… enumerando cada nome, cada apelido.
No livro fala ainda sobre droga, álcool e cigarros. Já fumou, “mas deixei porque comecei a acordar para a vida. Mas não foi com medo da morte porque sei que vou morrer de qualquer das formas”, remata.

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